Em entrevista nesta quinta-feira (24) na UOL ele confirmou que foi incentivado pela mãe de Michael, Katherine Jackson.
O empresário diz: "Eu não queria [escrever o livro] porque era muito próximo dele e eu tinha toda aquela informação. Mas eu estava com a mãe dele, eu a convidei para a minha casa, e ela veio com as crianças, e ela me disse 'Dieter, você tem que falar para o mundo o que você sabe'. Respondi que não era a pessoa certa para fazer isso, e ela disse 'sei que é difícil para você agora'. Mas acabamos decidindo e fizemos", disse Wiesner.
O Wiesner, que trabalho com o musico de 1996 a 2009, data de sua morte, contou que deixou de fora muitos assuntos pessoais do cantor, deixou que conhecessem mais do trabalho do cantor além da musica. Sobre como era a intimidade de Michael, ele descreve ele sendo "uma ótima pessoa".
"Quando eu o conheci e quando íamos em turnê eu o via como esse superstar. Quando voltávamos ao rancho [Neverland], eu estava morando lá, tinha uma casa no rancho, eu nunca vi um artista tão pé-no-chão. Ele se divertia no rancho com as crianças. Às vezes ele estava para baixo, mas conversávamos sobre trabalho e ele ficava para cima novamente. As pessoas não tem ideia de como ele era normal, era só uma pessoa. Ele não queria gastar seu dinheiro com carros e esse tipo de coisa, ele gastava com os filhos e queria apenas ficar ali no rancho".
Sobre os lançamentos póstumo das obras do cantor, como Michael (2010), ele traz de volta a polêmica das supostas musicas não cantadas por Michael Jackson. Ele diz:"Se eles lançassem realmente as coisas do Michael, que ele concordaria, eu não ligaria. Mas têm músicas sendo lançadas que Michael nem ao menos está nelas, acho ruim. E é ruim para os fãs também. Eles não tiveram chance de dizer adeus. Queremos achar uma maneira para que os fãs possam ir a algum lugar para dizer adeus".
Caio J.Ferz
Fonte: UOL
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