O
filho mais velho de Michael Jackson, Prince Michael, de 13 anos, pode
sofrer de vitiligo, mesma doença de pele que seu pai tinha. As suspeitas
surgiram após o jornal britânico “Daily Mail” ter publicado fotos onde o
garoto aparece sem camiseta, durante recente viagem de férias no Havaí.
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Nas imagens, Prince aparece brincando com a irmã, Paris, 12, na piscina de um resort no Havaí. A suspeita de vitiligo (doença que causa a perda da pigmentação natural da pele) se deu por conta de uma mancha branca na axila do garoto.
O fato de Prince Michael apresentar a mesma doença do pai reforça a hipótese do garoto ser filho legítimo de Michael Jackson, fruto do rápido casamento do Rei do Pop com Debbie Rowe, que também é mãe de Paris.
O misterioso clareamento da pele de Michael Jackson no decorrer de sua carreira sempre foi atribuído ao vitiligo, doença que foi comprovada na autopsia realizada após sua morte. O Rei do Pop apresentava manchas brancas especialmente no peito, abdome, rosto e braços.
Michael já tinha enfrentado as espinhas na fase da adolescência e tinha sofrido muito com isso. Seu pai, irmãos e primos implicavam com ele por causa disso, os fãs não disfarçavam o espanto ao vê-lo com o rosto coberto por enormes espinhas e ele chegou a ficar com vergonha de sair de casa. Sendo assim, como ele iria mostrar aos parentes algo ainda pior que espinhas? Achou melhor ficar quieto e não contar nada a ninguém sobre as manchas.
À medida que essas manchas aumentavam, ele ia inventando novas maneiras de cobri-las ou disfarçá-las, como maquiagem e luvas. Com o tempo elas foram ficando cada vez maiores e mais numerosas, por todo o corpo, inclusive partes cada vez maiores de seu rosto. Michael ficou apavorado e pensou que pudesse estar com algum tipo raro e grave de câncer de pele. Resolveu consultar um dermatologista.
Assim, em 1983, Michael foi pela primeira vez à clínica do Dr. Arnold Klein e foi diagnosticado como portador de uma doença incurável e não-contagiosa de pele, de causa genética e que pode ser desencadeada e/ou agravada por fatores emocionais e estresse. Essa doença se chama VITILIGO e atinge pelo menos 1% da população mundial, segundo pesquisas. Ela provoca a despigmentação da pele em áreas maiores ou menores, de acordo com o grau da doença, que varia de pessoa pra pessoa. Michael Jackson teve o chamado “vitiligo universal”, que afeta mais de 50% do corpo deixando poucas partes em sua cor original. Quem tem a doença deve evitar o sol porque a pele fica extremamente sensível e pode sofrer queimaduras e até câncer de pele. Eis o porquê de Michael usar chapéu e guarda-chuva até dentro de seu próprio quintal. O vitiligo aparece mais comumente nas seguintes idades: dos 10 aos 15 anos, e dos 20 aos 40. Michael Jackson tinha pouco mais de 20 anos quando as manchas começaram a aparecer.
Para saber mais sobre a doença VITILIGO, acesse: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?456
A reação de Michael a essa notícia foi a esperada: desespero, depressão, medo. “Ah, meu Deus! Essa não! Eu sou uma aberração!”, desabafou ele. Foi aí que ele foi aconselhado pelo seu médico a procurar a enfermeira e recepcionista, Debbie Rowe (que anos mais tarde viria a ser a mãe de seus dois filhos mais velhos) pra obter mais informações sobre o vitiligo.
Michael e Debbie ficaram amigos. Ele ligava pra ela às vezes de madrugada pra chorar as mágoas e ouvir conselhos de como lidar com a doença. Ou melhor: como viver – e conviver – com ela. Ou... melhor ainda, como suportá-la! Michael sentia como se estivesse vivendo em um pesadelo. Mas sempre que acordava, lá estavam as manchas, sempre aumentando, se multiplicando, se alastrando pelo seu corpo, derrubando cada vez mais sua auto-estima.
Michael continuou fazendo o que já fazia antes: disfarçava as manchas com maquiagem. Acabou tendo que revelar este seu segredo às pessoas mais próximas como, além da família, sua maquiadora Karen Faye.
Karen explicou, em uma entrevista de 2003, o que aconteceu naquela época. Segundo ela, Michael escondeu a doença dela por um tempo, depois não deu mais. Ela passou então, a ter a missão de encobrir as cada vez maiores partes descoloradas da pele dele. Chegou a um ponto que ele tinha que maquiar os braços quando ia aparecer em público usando camisas de mangas curtas.
As luvas e um pouco de maquiagem escura nas faces já não bastavam mais. Nos shows, Michael suava e a maquiagem costumava ir embora. Por isso ele foi obrigado a usar camadas cada vez mais grossas de base marrom. Mas nunca conseguia um resultado satisfatório na tentativa de uniformizar a cor da sua pele.
Vamos entender porque: parte da testa de Michael, assim como suas pálpebras e parte do queixo mantinham sua cor natural. Suas bochechas e quase todo o nariz estavam brancos. Ao cobrir apenas as partes afetadas pelo vitiligo ficava evidente que ele passara maquiagem em algumas partes do rosto e outras não.
Veja a foto abaixo:
Ao tentar maquiar o rosto todo, ficava artificial e desigual, já que a mesma maquiagem ganhava um tom sobre as partes escuras e outro sobre as partes claras. Observe a foto abaixo:
Foi aí que sua maquiadora assim como seu dermatologista disseram que estava na hora de fazer o contrário: parar de tentar escurecer as partes brancas que já eram predominantes, atingindo mais de 50% do corpo de Michael e passar a clarear as cada vez menores partes escuras.
Karen então sugeriu que Michael passasse por uma transição: ela usaria nele (no rosto e nas partes expostas de seu corpo) uma maquiagem em um tom intermediário que o faria ficar mais natural e com um tom de pele único. Michael passou então, a usar sempre uma grossa maquiagem cor de Nescau, que igualava sua pele. Nas pontas dos dedos (parte em que suamos mais) ele enrolava esparadrapos, principalmente durante os shows. Nessa fase que começou por volta de 1985 ou 86 e caracterizou toda a chamada “Era Bad” (por causa do disco “Bad” lançado em 87), Michael estava moreno, mais claro que sua cor original (o que deu origem aos boatos de que ele estaria usando cremes e até injeções pra ficar branco).
Aqui temos três fotos de uma mesma fase de Michael:
Primeiro o vemos em uma de suas
últimas tentativas de manter o tom original de sua pele, cobrindo com
maquiagem escura as partes despigmentadas pela doença. Essa foto acima é
de 86.
Nesta foto (acima) do mesmo ano, o vemos em sua casa, num de seus “home-vídeos”durante um ensaio da coreografia pro filme da Disney “Captain EO”. Ele não está produzido (inclusive está com o cabelo desarrumado), está sem maquiagem nenhuma, portanto vemos seu rosto quase todo já tomado pela doença.
Fonte: King Of Pop Download
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